Para realizar uma viagem internacional com o animal de estimação, o passageiro deve ficar atento às normas de ingresso no país de destino.
A primeira atitude a ser tomada é a emissão de certificado que garante que o animal está em boas condições de saúde, realizada pelo Vigiagro (Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional). Para obter o CZI (Certificado Zoossanitário Internacional), é preciso procurar um veterinário para obter o atestado de saúde animal e outros documentos eventualmente exigidos pelo país de destino.
O atestado de saúde emitido pelo veterinário é válido por três dias, por isso, nesse período, o tutor do animal precisa pedir a emissão do CZI.
De acordo com a fiscal federal Mirela Eidt, a permanência no destino pode ser de um, dois ou 90 dias. Independente disso, para retornar ao Brasil, o dono do animal terá de procurar o serviço veterinário oficial do país em que está para pedir novo documento. Se tudo estiver correto, o tutor não precisará levar o animal para obter o CZI. “O proprietário é responsável pela fidelidade das informações, que serão fiscalizadas no ponto de ingresso”, acrescenta.
Apesar de o certificado ser emitido gratuitamente, as companhias aéreas cobram taxas específicas para o transporte de animais, baseadas no peso e tamanho do animal, a critério de cada empresa.
Para viagens nacionais, durante o deslocamento, o dono do animal deve ter em mãos a carteira de vacinação do bicho, atualizada para a vacina contra a raiva.
Vacinas
O CZI é emitido na hora, porém, pode demorar até 48 horas, dependendo da demanda. Além disso, é importante saber que é preciso vacinar os animais com a antirrábica. A vacina só não é obrigatória em países considerados livres da doença.
Países da União Europeia, por exemplo, demandam teste de anticorpos contra raiva e só permitem ingresso após três meses da realização do exame. Para o Japão, é preciso esperar seis meses após o teste.
Fonte: http://www.infomoney.com.br
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