Festival de Vinho & Jazz na mineira Tiradentes

No último fim de semana comparecemos ao primeiro Festival de Vinho e Jazz de Tiradentes. Posso dizer que foi um sucesso, afinal, os amantes de um bom vinho associado ao som do jazz não poderia ser diferente. Gente bonita, vinhos de diversas regiões do mundo, organização. Essas são as palavras que encontrei para descrever o festival como um todo, que, provavelmente marcará presença todos os anos.

Pausa para fotos na bonita estrada da BR 383, caminho de Tiradentes para quem parte de Belo Horizonte.
Antes da chegada paramos em Lagoa Dourada, a cidade do rocambole. O doce é preparado com os mais variados recheios, como amora, nozes, chocolate, ameixa, mas sempre com o doce de leite, ingrediente indispensável.

Os rocamboles do O Legítimo Rocambole

As deliciosas nhá benta
Logo em frente, vale provar as empadinhas macias e suculentas da Sabor da Empada, em especial a de frango com catupiry.




Hospedamos no hotel Ponta do Morro, bem no centro, aos pés do festival. A localização é perfeita, o que compensa a simplicidade do estabelecimento. Fomos aconselhados a escolher o quarto superior devido à umidade daqueles localizados no primeiro piso. Quanto ao café da manhã, mesmo simples, não deixou a desejar.


  

Com apenas quatro dias de duração (quinta a domingo), o festival resultou em lotação máxima das pousadas e hotéis, e muito movimento na cidade. Chegamos no sábado, almoçamos uma truta no Atrás da Matriz e de lá fomos para o Largo das Forras, principal praça de Tiradentes, onde acontecia o evento. O Largo foi tomado por um palco, onde havia os shows de jazz, charmosas barraquinhas para degustação dos vinhos ou até mesmo para compras de garrafas, conjuntos de mesas em madeira e cadeiras de ferro e, por fim, um sofisticado bar montado especialmente para o evento, chamado Pacco & Bacco, mesmo nome dado ao restaurante prestes a abrir as portas na cidade.

Dentro da estrutura do bar, petiscos deliciosos eram preparados com muito capricho, como o queijo camembert empanado acompanhado de pães artesanais. De babar. Também ali eram vendidas cartelas para degustação dos vinhos. Os valores de 20, 35 e 60 reais variavam de acordo com a qualidade da bebida, dando direito a 6 degustações em taças de acrílico distribuídas gratuitamente em uma barraquinha.

Movimento tranquilo pela tarde


Barraquinhas de taças oferecidas para quem comprava a cartela de degustação



Chegamos ao evento quase no fim da tarde. Ainda não havia tanto movimento e, por isso, conseguimos sentar em uma das disputadas mesas de 8 lugares. Pouco depois, dois simpáticos casais de Salvador, com idade em torno dos 50 anos, nos pediram para ocupar os lugares vagos da mesa. Foram horas de boa conversa e casos interessantes. Um deles nos contou que possui uma adega com 500 vinhos. Foi aí que vimos o quanto a nossa é simbólica. Rsrsrsrs! 

Após a degustação elegemos os vinhos preferidos e compramos a garrafa. Foram duas, uma de Goldridge Estate (uva Pinot Noir) e outra de Vieux Manoir, da região francesa de Bordeaux. Entre músicas e petiscos do Pacco & Bacco, que perfeitamente casavam com a bebida, chegou a hora da apresentação esperada do músico Leo Gandelman e seu saxofone. Foi o momento de pico do festival. 



O divino queijo camembert  em crosta do Pacco & Bacco

Croquete folheado de cordeiro
Durante os quatro dias de festival, pequenas palestras e degustações de vinho foram oferecidas, sendo algumas gratuitas. Mas para reserva foi preciso antecedência devido ao reduzido número de vagas. Foram realizados também jantares com cardápio fechado em algumas pousadas, como a Villa Paolucci.

O Festival de Vinho e Jazz superou minhas expectativas. Ano que vem tem mais!

Até a próxima!

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