Hoje contaremos um pouco para vocês sobre Zurich, a maior cidade da Suíça, situada bem no centro do país, no entorno do lago de mesmo nome. O rio Limmat, que desemboca no lago, divide a cidade em dois lados, sendo Oeste o centro comercial e Leste a área de bairros históricos.
A metrópole nos serviu de apoio por 2 dias para conhecermos Lucerna (Luzern). Saímos de Zermatt e chegamos em 3 horas e meia na estação central (Hauptbahnhof), que tem uma bela arquitetura e recebe grande número de passageiros.
Simpático carrinho de hot dog na estação. |
Por sorte, no salão principal, era dia de mercado, onde são expostos itens de culinária caseira e artesanal, além de vegetais e demais produtos naturais, todas as quartas-feiras, a partir das 10:00 hs. Também dentro da estação, todos os dias funciona um shopping, no piso inferior, com mais de 130 lojas.
Torrones de dar água na boca |
Escolhemos o Hotel Bristol Zurich, localizado a 600 metros da estação. Mesmo assim pegamos um táxi por causa das malas e, para nossa surpresa, o taxista, um dos milhares imigrantes africanos no país, foi muito mal educado. Ele teve ódio de fazer uma corrida curta e ficou reclamando até chegarmos no hotel. Ódio tivemos nós de receber tratamento completamente contrário do que nos foi dado durante toda a viagem.
No hotel a recepção foi tranquila, assim como o check-in. A única insatisfação foi a falta de frigobar no quarto. O café da manhã era básico, com pães, frutas e geleias, mas nada a reclamar. O quarto era limpo e tinha um bom espaço.
Após um rápido descanso, saímos para conhecer a cidade. Era o único dia que teríamos porque o seguinte era dia de Lucerna e no outro, pela manhã, partiríamos para a Áustria. Pegamos o mapa do transporte e, a poucos passos do hotel, tinha um ponto daqueles charmosos bondes elétricos. Fomos direto à avenida principal, a longa Bahnhofstrasse, onde há uma infinidade de lojas sofisticadas, bons restaurantes e sedes de bancos suíços.
Bahnhofstrasse |
Na mesma rua encontramos o Museu do Relógio (Uhrenmuseum Beyer). Já que a Suíça é o país dos relógios mais famosos e valiosos do mundo, como não conhecer o museu dedicado a eles? O museu localiza-se no subsolo da Beyer, a mais antiga loja de relógios e jóias da Suíça, fundada em 1760.
A coleção expõe cerca de 500 instrumentos de medição do tempo, de 1400 a.C até os atuais, traduzindo uma das mais importantes do mundo. Inclui relógio de sol do ano de 1510, ampulhetas, relógios de mesa, parede, bolso, pêndulo, pulso, em formato de torre e até mesmo dispositivos de navegação. Há lindas peças que pertenceram aos reis da França, ao antigo Egito e outras da época da Alemanha renascentista.
Relógio chinês em esmeralda |
Caminhando mais à frente, é imprescindível conhecer a sede da tradicional confeitaria Sprüngli, que atua a 175 anos, produzindo chocolates com matérias-primas de altíssima qualidade. A loja é tentadora, mas é no andar superior que você vai experimentar tortas, bolos, bebidas variadas à base de chocolate ou café, macarons e outras delícias que fazem parte do cardápio. Há também opções para almoço.
Uma das vitrines da Sprüngli, expondo bolos e doces de casamento. |
Salão do café Sprüngli |
Fomos de sorvete com uma maravilhosa calda de chocolate e chocolate quente, acompanhado de chantilly. Simplesmente divino!
De lá pegamos a rua Poststrasse, registramos o lindo relógio da Fraumünster Church (Igreja das Mulheres) e caminhamos nas redondezas da St. Peters Church.
Torre da Fraumünster Church |
A St. Peters nos apresentou o maior relógio da Europa, com 8,7 metros de diâmetro (foto abaixo).
Na rua Schlüsselgasse, encantamos com a vitrine da Confiserie Teuscher, mas a loja havia acabado de encerrar o expediente.
Perto dali, em outra rua charmosa, a Storchengasse, fica a loja Prada for men.
No dia seguinte, após nosso passeio a Lucerna, fomos conhecer o outro lado da cidade, o Limmatquai, um boulevard à margem do rio Limmat. É nesse lado que se encontra o histórico bairro Niederdorf, com ruelas ladeadas por pequenos restaurantes, cafés e galerias de arte.
Linda vista de Zurich ao atravessar a ponte |
A prefeitura (Rathaus), localizada no número 55 do Limmatquai, tem dois andares em estilo barroco. Seu edifício foi construído em cima de uma plataforma por onde passa o rio.
Prefeitura de Zurich |
Vista do outro lado do rio. |
Mais à frente encontramos uma charmosa barraquinha de castanhas. Assim como em muitas cidades da Europa, as castanhas assadas fazem parte do inverno em Zurich. Elas são feitas em panelas de ferro e, através de furinhos, recebem o calor do carvão que fica por baixo.
Barraquinha de castanhas quentes |
Perto dali, na rua Theaterstrasse, fomos conhecer a Sternen Grill, uma famosa e movimentada casa de salsichas grelhadas. Autógrafos de celebridades, inclusive do Pelé, decoravam a parede da escada que levava aos toiletes.
Não gosto desse jeito dos europeus de pegarem tudo com a mão sem usar luvas. Em muitos lugares vi a mesma pessoa que recebe o dinheiro pegar no pão. Isso é nojento. Mas aqui, pelo menos o caixa estava distante do balcão, apesar da falta de luvas no preparo dos alimentos.
E por falar nisso, o pão não estava macio, mas as salsichas eram muito gostosas e a saladinha de batatas como acompanhamento estava especial.
Lanche do Sternen Grill |
Depois passamos na porta do lindo Café Felix, também bastante disputado pelo público. No inverno, após a 18 hs, as pessoas saem dos seus trabalhos direto para casa e, pouco tempo depois, as ruas ficam quase sem movimento. Parece até madrugada. Os lugares também fecham cedo, como esse café que às 19 horas já havia encerrado o expediente.
Zurich possui mais de 50 museus, tem uma vida noturna com maior número de estabelecimentos do país, além de uma qualidade de vida surpreendente. Se quiser conhecer mais sobre a cidade e demais atrações, o site oficial é bastante completo: http://www.zuerich.com/
Até a próxima!
B.Jus
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