Lua de Mel Parte II: A Poderosa Dubai (1º Dia)

Ainda em Frankfurt, o táxi nos deixou no aeroporto. O valor da corrida, em torno de R$ 75,00 (setenta e cinco reais), demonstrou ser mais em conta que no Brasil, em especial em Belo Horizonte.

O check-in foi tranquilo, mas a imigração um pouco demorada. No caminho para a sala de embarque, a moderna área de fumantes, toda de vidro, chamou atenção. 

Área de fumantes
Entramos na aeronave da Lufthansa, um Air Bus A330, e recebemos um "Bom-dia" empolgado de um comissário brasileiro que trabalhava na companhia alemã. Quando os brasileiros encontram-se lá fora sempre lembram do nosso país com muito carinho, dá saudade. 

O serviço foi ótimo e todos os funcionários educados e prestativos. As poltronas, em estilo TAM, até porque as duas companhias trabalham com Air Bus, não eram muito confortáveis. O entretenimento é bom e traz a opção da língua portuguesa.



Quanto à refeição, gostinho de comida de avião mesmo, mas nada a reclamar. Escolhi carne com purê e legumes.


Após seis horas e meia de um voo bem tranquilo, as luzes de Dubai surgiram. Da janela vimos o Burj Kalifa, o mais alto prédio do mundo.

O aeroporto de Dubai é "megagiganteultramoderno". Para se ter uma ideia, só o Terminal 3 possui 388 km² e 180 balcões de check-in, além de restaurantes e do tão sonhado e diversificado Duty Free. Abaixo, algumas fotos retiradas do próprio site do aeroporto. 

Futurismo é a palavra

Hein? Isto é um aeroporto?


Após o desembarque nos dirigimos até o ponto de táxi. Era mês de setembro (2012) e um calor de matar nos deu boas-vindas (ou más-vindas) à cidade. Gente, foi o mesmo que entrar em uma sauna de roupa. Ficamos impressionados! 

Em poucos minutos chegou a nossa vez. Uma "lady taxi" nos levaria até o hotel. O carro era branco e rosa, assim como a roupa dela. Me deu muita vontade de tirar foto, mas fiquei um pouco receosa. Vai que, apesar do seu bom-humor e simpatia, ela me xingasse ou chamasse alguém pelo rádio pra confiscar minha máquina? E se eu pedisse poderia levar um "não". Sei lá..rsrrss...melhor não arriscar. Preferi registrar a "colega" parada no semáforo, ao nosso lado.

Lady Taxi

Da janela do carro fomos apresentados a Dubai, mais precisamente na avenida Sheikh Zaid, onde os  surpreendentes arranha-céus estão concentrados. Lá estão eles, enormes, futuristas e com design criativo. A cidade é poderosa, atraente e possui muitos recordes de construção, como o maior aquário do mundo, o maior shopping do mundo, o prédio mais alto do mundo, e por aí vai...mas de natural não há nada, somente o mar e as areias do deserto.

Apesar de tudo isso, a riqueza vem mesmo de Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes. Ela sim é dona da maior joia do país, o petróleo. Dubai tem fama, é descontraída, turística. Enquanto Abu Dhabi é mais recatada e discreta.

Em Dubai, a não ser os operários trabalhando em obras, quase não se vê pessoas nas ruas porque tudo é muito longe e o calor é intenso. O metrô é de última geração e suas estações ultramodernas, mas ainda não leva os passageiros em todos os pontos da cidade. Mesmo com tanta tecnologia, a parte velha da cidade nos mostra a história de sua origem, através de museus, mercados e arquitetura. Tudo isso será contado com detalhes nas próximas postagens.

Estação de metrô
Voltando ao assunto do táxi que nos levou do aeroporto ao hotel, o preço da corrida foi justo, em torno de 100 dirhans (AED), o equivalente a uns R$ 60,00 (sessenta reais) para uma distância de 30 km. E por falar em táxis, eles possuem o valor bem acessível já que tudo em Dubai tem fama de ser caro. Apesar de um metrô moderníssimo e impecável, nenhuma vez utilizamos dele. Com tanto calor, bom mesmo era pegarmos o táxi no hotel e desembarcarmos na porta das atrações.

Escolhemos o hotel Pullman Dubai, que este ano passou a não mais pertencer a rede Accor, mas sim a Starwood. O nome foi modificado para Sheraton Dubai Mall of the Emirates, mas a decoração permanece a mesma com algumas poucas modificações. É um ótimo hotel, com 481 acomodações, super bem equipado, moderno, confortável e bonito. Localiza-se bem no meio da cidade, em um prédio anexo ao segundo melhor shopping, o Mall of the Emirates. 

Quanto ao atendimento, fomos muito bem tratados por funcionários de todos os setores. 

Foto tirada no dia seguinte.
Recepção
Check-in realizado normalmente. Hora de ir para o quarto. Entramos no elevador super moderno, com paredes e teto espelhados. Nosso quarto era grande, com decoração em tons pastéis, cama confortável e hidromassagem com paredes de vidro em volta, mas se quisesse privacidade era só descer o painel, apertando um botão, que também regulava a altura.

Aos hóspedes, como em todos os bons hotéis de Dubai, são oferecidos de cortesia água mineral e saquinhos de chá para serem feitos nas garrafas elétricas. Não podia ser outro produto, afinal, os árabes são viciados em chás.

Classic Room


Chinelos, amenities da famosa marca francesa Roger & Gallet, bem como caixinha com kit costura e outras coisinhas de mulheres completavam os mimos oferecidos pelo hotel.



No quinto andar estão o restaurante, um lobby e o Vantage Terrace, considerado um dos melhores bares de Dubai. 


Vantage Terrace, antes com nome de Pool Bar.

Quando ir: de junho a setembro o calor é insuportável e a umidade pode chegar a 90%, mas  a maior parte do tempo ficamos em locais fechados, todos com ar condicionado e só saímos na rua para pegar táxi. Fomos quase no fim de setembro e, mesmo assim, a temperatura durante o dia era de quase 50Cº. Uma loucura!

Outra questão a ser observada é o Ramadã, período sagrado do Islamismo, de 30 dias, quando os muçulmanos fazem jejum desde o nascer até o pôr do sol. Nesta época, que a cada ano se inicia e termina em datas diferentes, os restaurantes fecham durante o dia e é proibido comer, beber e fumar em público. Imagino que não seja um problema muito grande para os turistas, já que os hotéis oferecem refeições, exceto bebidas alcoólicas, e 80% da população de Dubai é estrangeira.

Melhor localização para hospedagem: Em Dubai tudo é muito longe e em nenhuma região você ficará perto de todas as atrações. Nunca tente ir a pé de um ponto ao outro.

Não indico os bairros antigos, como Deira e Bur Dubai. Apesar dos hotéis com preços mais em conta localizarem-se ali e o aeroporto estar próximo, a região não é das mais bonitas e tem bastante movimento. Não me hospedaria na Avenida Sheikh Zayed, pois os hotéis tem perfil mais executivo. Já as regiões de Jumeirah, Al Barsha e Dubai Marina são consideradas as melhores. Nosso hotel ficava em Al Barsha, relativamente próximo ao Burj al Arab, que se localiza em Jumeirah Beach.

É na The Palm Jumeirah, aquela ilha em formato de palmeira, que está o famoso hotel Atlantis the Palm. É uma região ótima e um pouco distante, assim como a Dubai Marina, mas é nesses dois pontos que estão alguns dos melhores hotéis da cidade, como o Only & Only Royal Mirage Dubai.

Próxima postagem: segundo dia em Dubai . Aguardem!

Um comentário:

  1. Olá,

    recebi indicação da Aline Gazel (minha concunhada) e vou viajar de lua de mel para Dubai em abril.

    Adorei suas dicas!!! São super uteis e detalhadas!!
    Nunca deixarei de olhar o blog antes de uma viagem!

    Gde Abraço

    Hellem Carneiro

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