No dia seguinte descemos para o café da manhã. Não sabia o que vestir. Pensei: "dentro do hotel é mais descontraído, tem muitos turistas e não vai ter problema". Então vesti short e blusa cobrindo os ombros. Entrei no restaurante, dei meia volta e rapidamente subi para o quarto. Não havia ninguém mostrando as pernas, a não ser uma única brasileira sem noção com um vestido "curtérrimo" e decote enorme nas costas. Achava que estava em algum hotel de praia no Brasil, só pode. Senti vergonha alheia, mas ela não estava dando a mínima.
As mulheres muçulmanas, entre um olhar e outro, passavam a impressão de que ou queriam estar assim, vestidas de uma maneira mais leve, ou não estavam gostando do que viam. Me senti um peixe fora d'água porque achei que ia encontrar, em sua maioria, turistas como eu, mas muitos hóspedes eram muçulmanos.
Voltando à primeira refeição do dia, nunca tinha visto nada igual (até conhecer o café da manhã do Shangri-la em Abu Dhabi, mas isso é outra história). Parecia um verdadeiro almoço. Saladas (salada mesmo com alface, tomate, cenoura, pepino e companhia), macarrão asiático, comidas árabes diversas e até feijão. Pães variados, geladeira com frutas, iogurtes e sobremesas, cereais, pastas árabes perfeitas (homus, grão de bico), queijos diversos, enfim, uma infinidade de itens para começar o dia com total disposição. Sem falar nos pães sírios fresquinhos. Excelente!
As mulheres muçulmanas, entre um olhar e outro, passavam a impressão de que ou queriam estar assim, vestidas de uma maneira mais leve, ou não estavam gostando do que viam. Me senti um peixe fora d'água porque achei que ia encontrar, em sua maioria, turistas como eu, mas muitos hóspedes eram muçulmanos.
Voltando à primeira refeição do dia, nunca tinha visto nada igual (até conhecer o café da manhã do Shangri-la em Abu Dhabi, mas isso é outra história). Parecia um verdadeiro almoço. Saladas (salada mesmo com alface, tomate, cenoura, pepino e companhia), macarrão asiático, comidas árabes diversas e até feijão. Pães variados, geladeira com frutas, iogurtes e sobremesas, cereais, pastas árabes perfeitas (homus, grão de bico), queijos diversos, enfim, uma infinidade de itens para começar o dia com total disposição. Sem falar nos pães sírios fresquinhos. Excelente!
Seção árabe |
Pão folha feito em fôrma própria, chamada Tannour |
Logo após subimos para o último andar, onde está a piscina do hotel, com vista para o famoso Burj al Arab. Mas não ficamos ali, pois o programa do dia era um day use no parque aquático do hotel Atlantis the Palm.
Burj al Arab |
Pegamos um táxi até o Atlantis. No caminho registramos algumas construções, em especial na entrada de uma das três maiores ilhas artificias do mundo, a The Palm Jumeirah, construída em formato de palmeira, onde está situado o hotel e condomínios residenciais. As outras duas ilhas, localizadas também em Dubai, são Palm Jebel Ali e Palm Deira.
Para vocês entenderem melhor, o mapa abaixo mostra a localização do Atlantis:
Para vocês entenderem melhor, o mapa abaixo mostra a localização do Atlantis:
http://www.dreampropertydubai.com |
Vista aérea: http://www.businessinsider.com |
Residência nas proximidades do hotel Sheraton Dubai Mall of the Emirates |
No caminho, avenida Sheik Zaid |
Encontramos pelas ruas o Big Bus, aquele ônibus que percorre os principais pontos turísticos da cidade. Não conseguia imaginar o calor que aqueles turistas estavam passando no andar de cima. Poderia até ser aceitável fazer esse tipo de programa, mas somente nos casos em que realmente a pessoa não tenha tempo em Dubai e que não seja no verão.
Na entrada da Palm Jumeirah destacam-se os inúmeros prédios residenciais e condomínios de casa com detalhes típicos das arábias.
Detalhes árabes |
Mais alguns minutinhos chegamos no Atlantis. Sua fachada suntuosa demostra um design audacioso, que combina perfeitamente com uma cidade cheia de projetos arquitetônicos com tal característica.
O hotel é enorme, estilo meio Disney. Foi o primeiro resort a ser construído na ilha, onde chegamos através de uma ponte.
Para chegarmos até o parque aquático passamos por uma espécie de shopping, dentro do hotel, com muitas lojas e restaurantes. A fila estava pequena. Já estávamos com os tickets nas mãos, os quais foram comprados, com antecedência, pelo site do Atlantis. Apenas tínhamos que validá-los e receber algumas informações. Optamos por pagar pelo armário, localizado no banheiro, para guardamos nossos pertences. A toalha também era paga.
Nobu, um dos melhores restaurantes de comida japonesa de Dubai. |
Escolhemos o ticket que dava direito ao parque aquático Aquaventure e ao aquário Lost Chambers. Valor: 275 AED por pessoa, o equivalente a R$ 150,00. Para comprar clique aqui.
O sol estava escaldante! O calor, de matar. Sinceramente, o parque valeu a pena para conhecer e tal, mas é dispensável, no verão, pelo fato da altíssima temperatura que reina na cidade, de quase 50ºC durante o dia. Água, água e água. Só queríamos ficar dentro dela porque fora era muito abafado. Mesmo assim nos divertimos bastante e conhecemos uma cultura totalmente oposta a dos brasileiros no quesito roupa de banho. Nosso mini biquíni tornava-se mais mini ainda perto do das muçulmanas, se é que posso chamar o delas de biquíni. Batizamos de maiô burca ou maiô abaia. Agora, imaginem aquele calor associado à vestimenta?
The Rapids, o rio que circula o parque, é uma forma de transporte, pois você pode ir até os toboáguas sem precisar caminhar. São 1.6 km de ondinhas e corredeiras. Bem tranquilo.
The Rapids |
Em meio a palmeiras, uma das piscinas
|
Logo em frente ao Aquaventure lá estava a praia privativa do hotel. O mar, clarinho, não parecia mar, afinal a vista não era para o infinito e sim para uma imensidão de edifícios.
Ouvimos dizer que as águas-vivas, aos montes, estão presentes no mar de Dubai. Por isso ficamos com receio de entrar na água. Além do mais, o reflexo do sol na areia tornava insuportável a permanência na praia.
Praia privativa vazia devido à intensidade do calor e do sol. |
A atração central e mais emocionante do Aquaventure é o toboágua The Ziggurat. Após a queda, a pessoa passa por um tubo transparente, embaixo d'água, cercado de tubarões e arraias.
The Ziggurat
|
Hora de The Lost Chambers Aquarium, o fantástico e interessante aquário do hotel. Através de labirintos e túneis subaquáticos, a ideia é entrar no mundo imaginário das ruínas da Atlântida, perdidas nas profundezas do mar. São 65.000 animais aquáticos, em mais de 20 exposições. É um programa pra família toda.
Lagostas |
Peixes multicoloridos |
A visita termina dentro de uma loja de souveniers, com diversos produtos do aquário. Um paraíso para as crianças.
Saímos do Atlantis no fim da tarde, com um pôr do sol pra lá de lindo, logo em frente.
Após um bom descanso descemos para jantar no restaurante do nosso hotel, antes da noite mais esperada: uma balada no Cavalli Club!
Para entrada, deliciosos pães quentinhos. Para acompanhar, um chá gelado feito na hora. Delícia!
O prato que escolhi foi salmão, batatas fritas e legumes na manteiga com um molhinho especial. Achei a montagem super criativa, com a travessa de fritas por cima. Batatas crocantes, legumes macios e salmão suculento. Bem gostoso!
O prato do Túlio era composto de bisteca de angus beef, molho barbecue, arroz e legumes. O sabor e consistência do arroz não chega perto do nosso. Era mais fino, tipo indiano, um pouco duro e sem tempero. Em compensação, a carne estava divina!
Após o jantar, uma balada elegante e sofisticada de Dubai nos esperava, o Cavalli Club, casa noturna de propriedade do famoso estilista Roberto Cavalli, localizada no hotel Fairmont. Para entrar foi preciso reserva. Fizemos a nossa com o concierge do cartão de crédito, mas ela pode ser feita através do email reservation@cavalliclubdubai.com, onde você pode reservar uma mesa, caso queira jantar, ou optar pelo lounge ou bar. Qualquer reserva demanda uma consumação mínima. Prepare-se para abrir a carteira. Um cocktail, por exemplo, custa em média R$ 60,00. Um dos que eu provei, por indicação da bartender, foi o Portofino, à base de melão. Excelente!
Na porta do Cavalli fomos bem recepcionados. Informamos sobre nossa reserva, mas eles nem checaram a lista. Entramos por uma porta giratória enorme, de vidro, com o símbolo do estilista. Logo na entrada há uma boutique da marca com peças exclusivas. Após subirmos as escadas, encontramos um ambiente glamouroso e lindíssimo, o que já era esperado. O espaço é amplo e integrado, com disposição de sofás aveludados e mesas para jantar com cadeiras em estampa animal, pista de dança e lustres imponentes de swarovski, que mudam de cor a cada período de tempo. Rosa, roxo, azul, tanto faz, o ambiente fica lindo de qualquer jeito. Por todo canto as vodkas personalizadas Roberto Cavalli completavam a decoração.
No início, tudo era um pouco mais formal, som baixo, pessoas sentadas, jantando ou no bar, pedindo drinks. Mais tarde, com a casa cheia, o dj aumenta o som, as pessoas se soltam, levantam dos sofás e mesas, dançam, bebem e se divertem. Simplesmente foi a balada mais perfeita e marcante que já fui. Houve também uma apresentação bem diferente do dj BulBul que comandava as músicas através de laser. Demais!
Lustres de swarovski |
Dj BulBul. Músicas com laser. Foto: www.cavalliclubdubai.com |
Cavalli Club, meu amor, vamos marcar uma noite novamente? Beijos da sua fã....rsrrsrsr!
Próximo post: terceiro dia no emirado mais descolado das arábias.
Até!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe do blog e deixe seu registro!