Lua de Mel Nas Fascinantes Ilhas Maldivas (parte II)

Dando continuidade à postagem sobre o Hotel Velassaru e a beleza das Maldivas, hoje inicio com a gastronomia oferecida. São cinco restaurantes, dois bares e um espaço na areia para jantar privativo. 

O café da manhã, a única refeição incluída nas diárias, era servido no descontraído restaurante Vela, próximo à piscina. Era variado, com boas opções de frutas, omeletes e waffles feitos na hora, pães, sucos, geleias, comida japonesa, saladas e um cordial atendimento dos garçons. O restaurante também serve almoço e jantares temáticos (cada noite um país ou região eram homenageados).

A noite escolhíamos entre o internacional Turquoise, em frente à piscina e com mesas sobre um deck de madeira; o Etesian, de cozinha mediterrânea perfeita; o japonês Teppanyaki; o asiático Sand; e o Vela, que a cada noite oferecia uma culinária de algum canto do mundo.

A começar pelo Etesian, esse restaurante possui uma gastronomia perfeita em todos os sentidos, e o elegemos como o melhor da ilha. A apresentação e sofisticação dos pratos tinham absoluta sintonia com o sabor.

As entradinhas de canapés, atum selado e salada caprese nos deu a certeza de que o prato principal seria divino. Pedimos um delicioso filé de atum grelhado com molho mediterrâneo e legumes, e um suculento e inesquecível angus beef com purê de batatas. Pra finalizar a noite, docinhos à base de chocolate...

Canapés diversos

Atum selado

Salada Caprese

Atum com legumes

Angus Beef

Gostamos tanto, que na noite seguinte voltamos ao Etesian. Dessa vez, escolhemos risoto de aspargos com pesto e angus beef. Inexplicável de tão bom. Assim como da primeira vez, não pedimos sobremesa, mas por delicadeza e cortesia, o chef nos mandou alguns lindos docinhos. Um mimo.

Framboesas fresquinhas. Parecia de mentira, de tão perfeitas.

Na noite seguinte, a reserva era no japonês Teppanyaki. Sobre as águas, o restaurante tem um clima praia, bem descontraído e muito agradável. Sentamos em uma mesa de frente para os chefs, que preparavam tudo na hora, inclusive lagostas, peixes e camarões grelhados na chapa. A comida japonesa era bem autêntica mesmo, sem aquelas modas que os restaurantes do ocidente inventam (mas que eu adoro), como hot philadelphia e cia. Além do combinado frio, pedimos um atum grelhado que estava sensacional. 

Foto tirada do Teppanyaki. Vista para o restaurante Sand.

Autêntica comida japonesa

Ao fundo, um dos chefs montando os combinados e, à frente, os grelhados

Atum

A última noite foi marcada pelo jantar mais inesquecível e romântico de todos os tempos, o Private Satay Barbecue, preparado especialmente para casais em lua de mel e, portanto, o mais disputado. Por acontecer somente uma vez por noite, no dia em que chegamos ao hotel, a recepcionista nos recomendou que fizéssemos a reserva. E, mesmo assim, conseguimos somente para a última noite. E se chovesse? Não, São Pedro não faria isso com a gente. O tempo deveria estar perfeito, o que de fato aconteceu! 

O jantar acontece nas areias e é criado por um chef que monta uma pequena cozinha, ali mesmo na praia, e servido por um garçom, ambos muito receptivos e educados. As cadeiras são feitas de areia e preenchidas com almofadas de assento e encosto. A mesa e o espaço para acomodação das pernas são moldados e sustentados com ferro.

Dentre as noites especiais, além do Private Satay Barbecue, havia o Barbecue Dinner (com mesa privativa sobre o mar) e o Romantic Evening (à luz de velas e com mesa na areia).

Fim de tarde. Mesa preparada para nossa noite (Private Satay Barbecue).

Cozinha montada pelo simpático chef,  que saiu de Bangladesh para trabalhar no Velassaru.

Chef e garçom exclusivos, que nos atenderam durante aquela ocasião especial, receberam-nos muito bem. Inauguramos a noite com o vinho branco Emotivo Pinot Grigio, que combinou perfeitamente com os pratos de culinária indonésia a serem servidos.

Mesa posta

De entrada foi servido um prato delicioso com camarões, cenoura, cebola e (acreditem) quiabo grelhado, além de especiarias asiáticas únicas. Nem sabia que eles conheciam o fruto. Só sei que a combinação foi perfeita, e não poderia ser diferente, afinal, um dos componentes do nosso acarajé é o carurú, que é feito com quiabo. 

O prato principal foi simples, mas muito saboroso. Foram servidos 4 suculentos espetos (camarão, peixe, frango e carne), acompanhados de arroz diferenciado e um ovo por cima. 

A sobremesa, bem tropical e à base de maracujá, foi acompanhada de frutinhas, como framboesa, amora e morangos frescos.

E foi assim que fechamos aquela última noite no paraíso, com a sensação de que uma experiência como aquela não se repetiria tão cedo, em qualquer outro lugar do mundo. 

B.Jus