O quinto e último dia em Dubai foi corrido, mas valeu cada passo. Partimos de táxi para o complexo Madinat Jumeirah, onde há hotéis, restaurantes e lojas que reproduzem os tradicionais mercados árabes, chamados de souks.
Apesar de artificial, o lugar é lindo e impecável. As lojas são apaixonantes e oferecem todo tipo de produto típico, como tapetes persas, pinturas, antiguidades, peças em prata, luminárias, roupas, jóias, perfumes entre outros.
Dentro da enorme área há dois luxuosos hotéis boutique - Al Qasr e Mina A'Salam - 29 casas de verão inspiradas na antiga Arábia, em Dar al Masyaf; 7 Malakya Villas com alto nível de sofisticação; academia - Talise Fitness - e spa - Talise Spa. As instalações são interligadas por 3 km de vias navegáveis e jardins paisagísticos.
Entrada |
Corredores de lojas inspirados nos antigos mercados |
Mapa do Souk |
Loja de tapetes persas |
Lindas luminárias orientais |
Em uma das encantadoras lojas (foto abaixo) fomos muito bem atendidos por um senhor e sua esposa. Compramos um jogo de chá árabe em prata e vários souvenires para presentear a família.
Lá fora o calor estava em torno de 50ºC, o que não nos fez desistir de conhecermos o complexo através do Abra, um barquinho que, sobre os canais, percorre toda a área e é conduzido por simpáticos e prestativos guias.
A caminho do Abra Tour |
Pausa para uma sombra... |
Há uma incrível variedade de opções gastronômicas. São 44 restaurantes, bares e lounges para você desfrutar. Cada um com seu tema, estilo e localização.
Enquanto esperávamos pela partida do Abra para um passeio, almoçamos no italiano Toscana, cercado de vidro e logo em frente ao ponto de saída do barco. Pedimos uma massa saborosa, mas não muito pesada para enfrentarmos com leveza a intensidade do calor que nos aguardava.
Massa do restaurante Toscana |
Os tickets foram comprados por AED 70 por pessoa (em torno de R$ 45,00). Os passeios partem da estação Abra Souk Toscana e são realizados a cada 20 minutos, das 10:00 hs às 23:00 hs, durante o inverno, e das 11:00 hs às 23:00 hs, durante o verão. A duração é de 20 minutos.
Após a saída, fotógrafos pedem uma pose para fotos vendidas no fim do percurso. A nossa ficou tão bonita que não resistimos.
Tickets do passeio |
A primeira visão que temos é do cartão-postal de Dubai, o famoso hotel Burj al Arab, também da rede Jumeirah. Pausa para fotos.
Sobre os canais do Madinat Jumeirah |
Era hora de partirmos para Deira e Bur Dubai, a parte antiga da cidade, rumo aos verdadeiros e tradicionais mercados árabes: Souk dos Tecidos, Souk do Ouro e Souk das Especiarias.
Antes passamos no Dubai Museum para conhecermos um pouco da história da cidade e da cultura árabe. Localizado no Al-Fahidi Fort, considerado o edifício mais antigo de Dubai e já utilizado como sede e residência dos governantes, o museu é uma verdadeira máquina de viagem no tempo.
A visita inicia-se no pátio, onde podemos ver barcos de pescas dos velhos tempos e habitações tradicionais.
Pátio do Dubai Museum |
Antigas residências árabes |
A parte interna possui uma infinidade de demonstrações da cultura árabe. Uma maquete traduz a Dubai de 1822: apenas água e areia.
Após alguns vídeos, em telões, sobre a expansão da megalópole, uma série de cenários despertam a imaginação do público. A vida nas escolas, nos mercados, no trabalho, trajes tradicionais, fauna, pesca e construções de barco são algumas demonstrações dos velhos tempos.
Comércio |
Trabalho |
Escola |
Pesca e construção de barco |
De lá caminhamos até Bastakiya, cuja área foi um antigo bairro de Dubai, datado de 1890. A maioria dos residentes tiveram suas casas compradas pelo governo que renovou todos os edifícios históricos, dando espaço para hotéis, galerias de arte e cafés muito charmosos. Suas ruelas labirínticas, juntamente com a arquitetura, tornam o lugar especial.
Um dos cafés |
Hora de conhecermos os souks, tão esperados mercados árabes. O primeiro deles foi o dos tecidos, o único que fica no bairro Bur Dubai, localizado a poucos passos do Dubai Museum. Depois atravessamos o rio Creek de barco e, do outro lado, no bairro Deira, conhecemos o mercado das especiarias e o mercado do ouro.
Chegamos pelos fundos do souk dos tecidos. Não tive boa impressão sobre o lugar, mas depois foi me conquistando. É normal deparar-se com vendedores querendo "pescar" você para dentro das lojas, mas sempre com educação e bom-humor.
Os corredores são marcados por estruturas de madeira e lojas uma ao lado da outra com seus produtos à mostra. Algumas bancas, como a de sapatinhos de Aladim, valem a visita.
Chegamos pelos fundos do souk dos tecidos. Não tive boa impressão sobre o lugar, mas depois foi me conquistando. É normal deparar-se com vendedores querendo "pescar" você para dentro das lojas, mas sempre com educação e bom-humor.
Os corredores são marcados por estruturas de madeira e lojas uma ao lado da outra com seus produtos à mostra. Algumas bancas, como a de sapatinhos de Aladim, valem a visita.
Souk dos tecidos |
Sapatinhos de Aladim |
Entramos na loja Emirates Palace e fomos atendidos pelo próprio dono que foi uma simpatia em pessoa. Com paciência nos mostrou muitas peças finas, como echarpes de seda e pashminas. E tudo a um preço bem menor que no Brasil. Então, quando forem a Dubai, não deixem de passar nessa loja.
Depois das compras, uma foto na loja Emirates Palace e, ao fundo, o simpático proprietário fazendo pose. |
Já era fim de tarde e, ao lado do mercado, pegamos um barco rústico para atravessar o rio Creek. Do outro lado fomos ao encontro de Deira, outro antigo bairro de Dubai.
Barcos simples levam a Deira |
Travessia com direito a pôr do sol |
Travessia no rio Creek |
Desembarque em Deira |
Uma placa indicava o caminho do Gold Souk (mercado do ouro), mas antes não poderíamos deixar de conhecer os temperos árabes no pequeno mercado das especiarias. Basta seguir o aroma que você chega lá....
Paramos na primeira loja que nos chamou atenção. O vendedor nos apresentou quase todos os produtos da casa, com direito a degustação de tâmaras deliciosas e cobertas de chocolate. Uma infinidade de temperos, inclusive o legítimo açafrão, figos, doces e damascos demostravam a riqueza da culinária do Oriente Médio.
Levamos um potinho do valioso e original açafrão porque aqui no Brasil o preço é bem elevado (aproximadamente R$ 50,00 por 1 grama). Um dos motivos de tanto valor no mundo inteiro é seu processo de produção. Cada quilo demanda 400 horas de trabalho, sendo necessárias 150 a 200 mil flores para fazer a sua extração. Os árabes utilizam o tempero especialmente nos cafés, juntamente com o cardamomo. Além de propriedades anestésicas, dizem que é afrodisíaco. Desde a Antiguidade as mulheres, inclusive a rainha Cleópatra, utilizavam a especiaria para seduzir.
O legítimo e valioso açafrão |
Produtos típicos |
Rock Sugar |
Finalmente, o último mercado: Gold Souk, o maior bazar de ouro da Arábia, senão do mundo. É um verdadeiro oásis para as mulheres. Ouro, ouro, ouro que não acaba mais refletindo nas vitrines e nos nossos olhos. São centenas de lojas recheadas desse metal precioso, em especial colares e pulseiras exageradas, como as mulheres árabes gostam. É de impressionar!
O ambiente não é dos melhores, apesar de não haver perigo. Assim como nos corredores do mercado dos tecidos, muitos homens oferecem discretamente bolsas falsificadas e alguns olham para você descaradamente tentando adivinhar, em voz alta, sua nacionalidade. Gritaram para mim: "italiana"! Rsrsrsr!
Nosso dia não terminou ali. Tomamos um táxi e fomos conhecer a última atração da viagem: Dubai Fountain, a dança das águas, considerada a maior fonte dançante do mundo.
O curto espetáculo acontece a cada 30 minutos, entre 18:00 hs e 23:00 hs, em um enorme lago artificial, aos pés do Burj Khalifa, podendo ser visto livre e gratuitamente da grande área ao redor ou dos restaurantes. Contrastando com o deserto, a fonte dispara jatos de água de 150 metros de altura e é sincronizada com a música. No dia em que assistimos o tema foi I Will Always Love You, da Whitney Houston.
Fechamos o último dia com uma pizza no badalado Àpres Bar, dentro do shopping Mall of the Emirates que é conectado ao hotel onde hospedamos. Sentamos em uma mesa com vista para o Ski Dubai, o maior parque de neve do mundo, com uma área de 22.500 mil m² de pistas, teleférico entre outras atrações.
E assim nos despedimos da cidade do ouro, das construções impressionantes, dos hotéis estonteantes, do luxo, dos restaurantes e baladas estreladas. Nos despedimos de um mundo totalmente surpreendente e oposto a muitos mundos.
Nos vemos nas Maldivas, nosso próximo destino.
Até!
B.Jus
O ambiente não é dos melhores, apesar de não haver perigo. Assim como nos corredores do mercado dos tecidos, muitos homens oferecem discretamente bolsas falsificadas e alguns olham para você descaradamente tentando adivinhar, em voz alta, sua nacionalidade. Gritaram para mim: "italiana"! Rsrsrsr!
Nosso dia não terminou ali. Tomamos um táxi e fomos conhecer a última atração da viagem: Dubai Fountain, a dança das águas, considerada a maior fonte dançante do mundo.
O curto espetáculo acontece a cada 30 minutos, entre 18:00 hs e 23:00 hs, em um enorme lago artificial, aos pés do Burj Khalifa, podendo ser visto livre e gratuitamente da grande área ao redor ou dos restaurantes. Contrastando com o deserto, a fonte dispara jatos de água de 150 metros de altura e é sincronizada com a música. No dia em que assistimos o tema foi I Will Always Love You, da Whitney Houston.
Burj Khalifa Lake |
Na mesma área está o interessante Souk Al Bahar, diretamente ligado ao luxuoso hotel The Palace Downtown Dubai, onde você encontra diversas lojas típicas e boa variedade de restaurantes.
Fechamos o último dia com uma pizza no badalado Àpres Bar, dentro do shopping Mall of the Emirates que é conectado ao hotel onde hospedamos. Sentamos em uma mesa com vista para o Ski Dubai, o maior parque de neve do mundo, com uma área de 22.500 mil m² de pistas, teleférico entre outras atrações.
Pizza no Àpres Bar com vista para o Ski Dubai |
Nos vemos nas Maldivas, nosso próximo destino.
Até!
B.Jus
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